terça-feira, 8 de setembro de 2009
CIDADE UTOPICA | Mr. T
Utopia.. a cidade de Thommas More previa escravos!
A cidade utópica de Platão também! Estavam Certos?
Presos a uma única solução, consumismo , ... Escravos é o que somos... escravos!
BE HAPPY WITH YOURSELF/ BE A TIGER FOR ONE DAY
quinta-feira, 9 de julho de 2009
JOAO GIZ | errata n+1
Mr.T| Abstracao Dinamica | Motiongraphics
J LIMA | S/NOME
Kill Woman | Ana Carina
Ana Carina interpretou em formato Video, o crime:
" Nunca matas-te ninguém por Tédio?
Por não teres nada que fazer?
É divertido!" de Max Aub
Kill Woman from CRIMEBOXproject on Vimeo.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
CRIMES EXEMPLARES : LUÍS FRAGA
::BIO
Engenheiro licenciado pela Universidade do Minho. Pai transmontano e Mãe minhota, marcaram-no com a marca da terra, das pedras, do verde. Músico, compositor, é formado pelo conservatório de música Calouste Gulbenkian de Braga em guitarra. Nos tempos livres que foram sobrando da multinacional em que trabalha, passou por vários projectos músicais na cidade de Braga num leque tão largo em que couberam o black metal, o jazz moderno e o pop (entre outros estilos menos definidos). A inspiração carregada de cultura nortenha e o vício secreto da animação ganham nova pujança quando se torna um assíduo do Cinanima e se deixa contaminar pelo sonho de produzir curtas 3D que representem um pouco daquilo em que acredita.
www.myspace.com/agenteespacialaleuta (curta 3D de inspiração nortenho-espacial)
www.myspace.com/flordomonte (rock progressivo rural)
"MATEI-O PORQUE DERAM 20 PESOS PARA O FAZER."
imagem digital criada em software 3D
Engenheiro licenciado pela Universidade do Minho. Pai transmontano e Mãe minhota, marcaram-no com a marca da terra, das pedras, do verde. Músico, compositor, é formado pelo conservatório de música Calouste Gulbenkian de Braga em guitarra. Nos tempos livres que foram sobrando da multinacional em que trabalha, passou por vários projectos músicais na cidade de Braga num leque tão largo em que couberam o black metal, o jazz moderno e o pop (entre outros estilos menos definidos). A inspiração carregada de cultura nortenha e o vício secreto da animação ganham nova pujança quando se torna um assíduo do Cinanima e se deixa contaminar pelo sonho de produzir curtas 3D que representem um pouco daquilo em que acredita.
www.myspace.com/agenteespacialaleuta (curta 3D de inspiração nortenho-espacial)
www.myspace.com/flordomonte (rock progressivo rural)
"MATEI-O PORQUE DERAM 20 PESOS PARA O FAZER."
imagem digital criada em software 3D
quarta-feira, 29 de abril de 2009
CRIMES EXEMPLARES: RICARDO MAGALHÃES
Bio:
RICARDO MAGALHÃES
designer /
"MATEI-A PORQUE TINHA A CERTEZA DE QUE NINGUÉM ME ESTAVA A VER."
Max Aub "crimes exemplares"
CRIMES EXEMPLARES from CRIMEBOXproject on Vimeo.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
"Crimes Exemplares" Já Interpretados neste Projecto
""ERRATA"
Onde se lê:
Matei-a porque me pertencia
Deve ler-se:
Matei-a porque não me pertencia.."
" Matei-a porque tinha a certeza de que ninguém me estava a ver!"
Ricardo Magalhães
" Nunca vos apeteceu assassinar um cauteleiro, quando eles começam a chatera e não largam, a suplicar?
Eu Fi-lo em nome de todos nós"
" Antes Morta! - disse Ela.
E a única coisa que eu queria era fazer-lhe a vontade!"
"Ela falava, e falava, e falava, e falava. Falava pelos cotovelos. E continuava a falar. Eu sou a dona da casa. Mas aquela empregada gorda só sabia era falar, falar, falar. Onde quer que eu estivesse, lá vinha ela e começava a falar. De tudo e de nada, disto e daquilo, para ela tanto fazia. Despedi-la por causa disso? Teria que lhe dar três meses de indemnização. Ainda por cima, seria bem capaz de me rogar uma praga. Até na casa de banho: e assim e assado, e frito e cozido. Enfiei-lhe a toalha na boca para que se calasse. Não morreu por causa disso, mas por já não poder falar: as palavras rebentaram-na toda por dentro."
«Convidou-me para dançar sete vezes de seguida. E não valia a pena estar com manhas: os meus pais não tiravam os olhos de mim. O imbecil não tinha a menor noção de ritmo. E suava das mãos. E eu tinha um alfinete, comprido, comprido.
"FICHA 342
NOME DO DOENTE: Agrasot, Luisa.
IDADE: 24 anos.
NATURALIDADE: Veracruz, Ver.
DIAGNÓSTICO: Erupção cutânea, provavelmente de origem polibacilar.
TRATAMENTO: 2.000.000 unidades de penicilina.
RESULTADO: Nulo.
OBSERVAÇÕES: Caso único. Recalcitrante. Sem precedentes.
A partir do décimo quinto dia senti-me vencido. O diagnóstico era perfeitamente claro. Impossível ter a menor dúvida. Perante o fracasso da penicilina, tentei em vão toda a espécie de medicamentos, não sabia o que fazer. Dei voltas ao miolo dia e noite, durante semanas e semanas, até que lhe administrei uma dose de cianeto de potássio. A paciência – mesmo com os pacientes – tem limites.»
"Sou um bom barbeiro! Nunca cortei ninguém e ainda por cima esse tipo não tinha uma barba muito espessa. Mas tinha borbulhas.
Devo reconhecer que nas suas borbulhas não havia nada de especial, no entanto, incomodavam-me, enervavam-me, revolviam-me as tripas.
A primeira contornei-a bem, sem grande dificuldade, mas a segunda começou a sangrar.
Então, não sei o que me deu, acho que é uma coisa muito natural, aprofundei a ferida e depois, sem poder deixar de o fazer, com um só golpe, cortei-lhe a cabeça."
"Matei-a porque me doía o estômago"
"Pareciamos sardinhas enlatadas e aquele homem era um porco.
Cheirava mal. Tudo nele cheirava mal, mas sobretudo os pés.
Asseguro-lhe que era insuportável.
Ainda por cima, o colarinho da camisa estava negro e a nuca, imunda.
E olhava para mim. Uma coisa repugnante.
Tive de mudar de lugar. Pois bem, acreditem ou não, o tipo seguiu-me.
Era o fedor do Diabo e parecia-me ver saírem bichos da sua boca.
Talvez o tenha empurrado com demasiada força.
Mas não me digam que foi por minha causa que as rodas do camião lhe passaram por cima."
Onde se lê:
Matei-a porque me pertencia
Deve ler-se:
Matei-a porque não me pertencia.."
" Matei-a porque tinha a certeza de que ninguém me estava a ver!"
Ricardo Magalhães
" Nunca vos apeteceu assassinar um cauteleiro, quando eles começam a chatera e não largam, a suplicar?
Eu Fi-lo em nome de todos nós"
" Antes Morta! - disse Ela.
E a única coisa que eu queria era fazer-lhe a vontade!"
"Ela falava, e falava, e falava, e falava. Falava pelos cotovelos. E continuava a falar. Eu sou a dona da casa. Mas aquela empregada gorda só sabia era falar, falar, falar. Onde quer que eu estivesse, lá vinha ela e começava a falar. De tudo e de nada, disto e daquilo, para ela tanto fazia. Despedi-la por causa disso? Teria que lhe dar três meses de indemnização. Ainda por cima, seria bem capaz de me rogar uma praga. Até na casa de banho: e assim e assado, e frito e cozido. Enfiei-lhe a toalha na boca para que se calasse. Não morreu por causa disso, mas por já não poder falar: as palavras rebentaram-na toda por dentro."
«Convidou-me para dançar sete vezes de seguida. E não valia a pena estar com manhas: os meus pais não tiravam os olhos de mim. O imbecil não tinha a menor noção de ritmo. E suava das mãos. E eu tinha um alfinete, comprido, comprido.
"FICHA 342
NOME DO DOENTE: Agrasot, Luisa.
IDADE: 24 anos.
NATURALIDADE: Veracruz, Ver.
DIAGNÓSTICO: Erupção cutânea, provavelmente de origem polibacilar.
TRATAMENTO: 2.000.000 unidades de penicilina.
RESULTADO: Nulo.
OBSERVAÇÕES: Caso único. Recalcitrante. Sem precedentes.
A partir do décimo quinto dia senti-me vencido. O diagnóstico era perfeitamente claro. Impossível ter a menor dúvida. Perante o fracasso da penicilina, tentei em vão toda a espécie de medicamentos, não sabia o que fazer. Dei voltas ao miolo dia e noite, durante semanas e semanas, até que lhe administrei uma dose de cianeto de potássio. A paciência – mesmo com os pacientes – tem limites.»
"Sou um bom barbeiro! Nunca cortei ninguém e ainda por cima esse tipo não tinha uma barba muito espessa. Mas tinha borbulhas.
Devo reconhecer que nas suas borbulhas não havia nada de especial, no entanto, incomodavam-me, enervavam-me, revolviam-me as tripas.
A primeira contornei-a bem, sem grande dificuldade, mas a segunda começou a sangrar.
Então, não sei o que me deu, acho que é uma coisa muito natural, aprofundei a ferida e depois, sem poder deixar de o fazer, com um só golpe, cortei-lhe a cabeça."
"Matei-a porque me doía o estômago"
"Pareciamos sardinhas enlatadas e aquele homem era um porco.
Cheirava mal. Tudo nele cheirava mal, mas sobretudo os pés.
Asseguro-lhe que era insuportável.
Ainda por cima, o colarinho da camisa estava negro e a nuca, imunda.
E olhava para mim. Uma coisa repugnante.
Tive de mudar de lugar. Pois bem, acreditem ou não, o tipo seguiu-me.
Era o fedor do Diabo e parecia-me ver saírem bichos da sua boca.
Talvez o tenha empurrado com demasiada força.
Mas não me digam que foi por minha causa que as rodas do camião lhe passaram por cima."
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
CONVITE ::.
Crime Box foi inspirado no darkroom, um espaço de trabalho usualmente situado numa área separada da casa ou do veículo.
A escuridão permite aos fotógrafos usarem materiais sensiveis á luz para manipularem filmes e papel fotográfico, para fazerem as fotografias.
Darkrooms são usados desde final do sec. XIX para fotografias a preto e branco, para controlar cada passo do processo fotográfico. Devido à complexiddade e impressão das fotografias a cor, e com o aparecimento da Polaroid e mais tarde da fotografia digital, os darkrooms estão praticamnete em desuso.
O Crime Box Project é um novo conceito de Darkroom. Está disponível para os que quiserem revelar os seus projectos, é uma plataforma web que tem como finalidade “revelar” e juntar no mesmo espaço, jovens artistas, realizadores, pequenas produtoras, músicos, designers...através de um tema em comum que estará sempre associado a algum tipo de crime (para fazer sentido neste projecto), os interessados podem escolher o tipo de suporte em que querem trabalhar, e para isso devem solicitar-nos um dos contos, e submeter para o nosso júri. Após avaliação do trabalho vão ser divulgados no site na categoria correspondente a que se candidataram.
Para esta fase inicial já está escolhido o tema, serão os contos dos “Crimes Exemplares” do escritor Max Aub.
Cada candidato só pode inscrever-se numa categoria e fazer uma interpretação de um dos contos. +++.
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